Review Lollapalooza : Como Foi e oque achamos

sexta-feira, abril 11, 2014

   O Festival foi a quase uma semana eu sei, mas ainda tem oque se discutir sobre ele, então pedi a meu amigo, Rafael Holland que compareceu aos dois dias do evento nos contar como foi sua experiência no festival.


    Mais uma vez pude comparecer ao festival Lollapalooza, que cresce a cada ano e sempre surpreende pelas várias atrações, que são para todas as gerações e estilos. Esse ano a mudança foi mais pesada, comparada aos dois anos passados que foram no mesmo lugar (Jockey Club) e com um limite de pessoas bem menor, praticamente ‘metade’ do que suportou em 2014. O que me agradou muito em 2012 e 2013 foi que os palcos não eram tão longes assim, eu conseguia ver todas as atrações, mesmo que rápido. Já esse ano, eu perdi alguns shows pela distância dos palcos (claro que poderia me esforçar mais, porém estava bem cansado depois do primeiro dia), já que os palcos estavam exageradamente longe, o último palco tinha em média de 2km (se não me engano) desde a entrada do festival. Eu aproveitei bastante, não me arrependo, só queria ter mais pique pra curtir outros shows e não estava tão fácil assim ver metade dos que aconteciam ao mesmo tempo. Levando em consideração que fizeram essa mudança para não ter interferência de som, no ano passado, o único palco que tinha interferência era o que ficava do lado (mesmo) do Perry, mas também, era realmente perto (pelo o que eu lembro o Jockey não era usado completamente - estou em dúvida -, poderia abrir um espaço e afastar o Perry e nessa edição não colocar palcos tão longes, porque até você chegar e depois voltar... eu pelo menos fiquei destruído).


  Comparando 2013 e a última edição, eu aproveitei muito mais 2013 por realmente rodar o festival e curtir tudo que eu queria, diferentes estilos e vi shows de bandas que me marcaram muito (Two Door Cinema Club, Hot Chip...) e 2014 eu fiquei mais no palco Perry que não foi ruim, curti muito e depois de quase uma semana ainda sinto dores nos pés. Mesmo com essas diferenças é ótimo que o festival cresça!

Esse ano, no sábado (5 de abril) eu cheguei atrasado e já tinha perdido um show que queria ver, Capital Cities. A fila estava enorme, uns 6 quarteirões. Fui direto pro Perry e assisti uns DJs que foram bem legais. Perdi Cage The Elephant de novo (é a segunda edição que eles vem). Assisti o show do próprio Perry (Perry/Etty vs Joachim Garraud) que foi sensacional, muito bom. A abertura do show deles foi uma performance, um relógio cronometrando 10 minutos e apitando, deixando todos ansiosos e nervosos também, até entrarem e... foi demais.


Pequeno vídeo que gravei deles: Assista ao vídeo Aqui


Uma música deles:

   Depois corri pra ver a abertura de Portugal The Man (que eu amo) e vi só uma música porque Imagine Dragons era ao mesmo tempo e no oposto do autódromo, ou seja, chegamos lá já tinha começado o show e eu sinceramente, não curti. Não sei se foi porque eu perdi Portugal The Man, acho que sim. Mas estava lindo, tinha muita gente. Não cheguei a ver o final porque a Lorde começava assim que Imagine terminasse. Lorde, sem palavras, foi lindo, era engraçado ver as pessoas dançarem (e dançar) como ela. Ela me surpreendeu demais, não imaginava que seria tanto assim ao vivo e também tinha bastante gente. Vi um pouco do fundo pra ter espaço, assistir de boa e foi um dos melhores pra mim dessa edição. Voltamos ao palco Perry e ficamos lá até o final que teve Wolfgang Gartner e ao mesmo tempo Nine Inch Nails, que eu queria muito ter visto, mas já estava quase acabando o dia e eu estava tão cansado que preferi não me desgastar indo até o palco, já que no domingo tinha mais!
   Pra finalizar o sábado teve Disclosure e Kid Cudi ao mesmo tempo. Vi Kid Cudi. Disclosure acabou 30 min depois, mas não assisti.

Clichê de Kid Cudi:

    Essa música foi sensacional, ele estava muito feliz e fez um final “acústico” muito bom.

Segundo Dia 

    E o domingo (6 de abril) eu cheguei cedo, consegui entrar com calma, passei pelo palco que Brothers Of Brazil iam tocar mas não parei, voltei direto pro Perry que falaram que ia ter um DJ bom (Gabe) e eu assisti. Foi o aquecimento do dia, já que eu estava muito cansado. Fui e voltei de van os dois dias. Acabando Gabe aproveitei o tempo que não queria ver nada e fui comer, passei por uma tenda muito interessante que era LollaChef, algo assim, que tinha vários tipos de comidas, misturando culturas e etc, tinha uma variedade muito boa. Pena que achei só um prato que indicava ser vegetariano (poderia ter outros, mas não indicava). Comprei nessa tenda e foi muito bom. Essa tenda era mais carinha, por ter bastante coisa diferente e meio gourmet, porém, tinha outras barracas mais em conta com hambúrgueres, churrasco, pizzas... Ou seja, o Lolla estava bem melhor nessa questão de alimentação em comparação as edições passadas. Enfim, depois de descansar um pouco e comer, já que no sábado não tinha comido nada, só bebido, hahaha. Fui ver o show da Ellie Goulding que foi sensacional também. Voltei para o palco Perry (essa edição se resume em eletrônica) e encontrei outros amigos.

 Vimos Baauer (o cara de Harlem Shake), depois Krewella que foi muito bom, elas são lindas e loucas. Meus amigos tinham que ir embora, na metade do show do The Bloody Beetroots (que eu curto bastante por ser uma eletrônica com uma mistura de ritmos mais pesados, às vezes), aproveitei e acompanhei-os até o palco (que era mais próximo da entrada/saída) e vi o final do show do Jake Bugg. O Clima estava ótimo, tão gostoso que me arrependi de não ter assistido o show inteiro. Voltei para o Perry e vi Axwell (DJ que já tocou na tomorrowland). Foi sensacional, eu estava bem cansado, sim, mas não consegui ficar parado, curti muito. Ainda mais por ser a última atração. Só fico triste por ter perdido Arcade Fire. Eu estava realmente cansado, mas a energia é tão boa, que eu queria mais.

Acredito que o choque maior foi por acontecer num lugar novo, por isso as pessoas estranham, mas se no ano que vem acontecer no mesmo lugar, certeza que a maioria volta e vão mais preparados. E o festival também, já que tiveram algumas falhas, pequenas, mas que causam alguns transtornos: falta de latões de lixo pelos caminhos.

Eu reclamo um pouco, mas sou viciado em festivais e ano que vem estarei de novo. É muito gostoso estar em um lugar com várias pessoas diferentes, parecidas, adultos, jovens, é uma experiência muito legal, tanto que depois do primeiro Lolla que fui não parei mais (fui em todas edições no Brasil e em todos os dias).

Agradeço muito ao Rafael Holland por ter feito essa resenha e nos contar sua experiencia no festival vimos que teve mais altos do que baixos mas que foram pontos importantes como Lixeiras e a distribuição de palcos que ficam muito longe e também um ponto que fiquei sabendo que faltou foi Papel Higiênico (gente PAPEL HIGIÊNICO como assim!!) e em alguns casos em que dava eco na caixa de som que foi apontado por ele também, mas que sabemos que o lugar é novo e acontece então ano que vem será melhorado. Espero que com isso tenhamos ajudado, e Trazer novos adeptos de festivais pois é uma ótima experiencia e como meu amigo disse ele recomenda!

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